I'm losing what I don't deserve.
Oláá Pessoal. Novamente estarei escrevendo um post com uma super amiga minha que, aliás, faz parte da nossa Equipe, é a Ana. E hoje, não poderia ser de diferente; já escrevemos um post juntos sobre The Catalyst do Linkin Park e, agora, será a vez do último clipe da banda que acabou de sair do forno: Burning in the skies.
O clipe foi lançado dia 22 de fevereiro, ou seja, acabou de aparecer na web. Foi dirigido por Joe Hahn e lançado no site oficial da Kerrang. O single faz parte do último álbum da banda, A Thousand Suns que já vendeu milhões de cópias em todo Mundo, mas porque né, é Linkin Park rs. A música, já é trilha sonora do filme Transformers 3. LP está sempre fazendo arte do filme, desde o primeiro com What I’ve done, do álbum Minutes to Midnight, e o segundo, com New Divide, música que faz parte de EP e é single do A Thousand Suns versão Deluxe. Sim, LP fez um grande sucesso, representando muito bem o filme dos “robôs futurísticos” de Transformers.
Bem, agora vamos ao clipe.
Linkin Park, como sempre, está inovando seu ritmo musical; antes um rock bem hard core misturando com rap metal, como vemos em Lying from you e In the end, e agora um rock mais remixado como em Waiting for the end e The catalyst. Muitos fãs ficaram confusos, pois muitos preferiam o ritmo mais antigo da banda, tanto é que muito deles consideraram o clipe um pouco “parado” em relação aos bem animados anteriores da banda como One Step Closer, primeiro clipe da banda. Por outro lado, a música foi considerada pelos fãs a melhor da era A Thousand Suns (ATS), logo após The Catalyst, Waiting for the end e The Messenger. Acho que o motivo eu não preciso explicar, a letra é uma das mais perfeitas com uma tradução lindíssima escrita por Mike Shinoda e Chaz Bennington, além do mais, a músicas e encaixa perfeitamente no conceito de ATS que são as Guerras Mundiais e Destruição da Humanidade, do nosso planeta, super bem retratado no clipe.
A história do clipe se passa em slow motion, efeitos de uma ação retardada. São cenas típicas do Mundo em que vivemos, desde cenas tristes à alegres. Um senhor que se lembra de sua esposa que partiu, o casal no carro tendo seus encontro amoroso, a criança brincando com as máscaras, a jovem lendo um livro, o casal vendo o que parece ser um noticiário pela televisão, a festa, e a garota do banheiro, que por sinal, lembra muito as garotas de dois clipes antigos da banda (Crawling e Numb) de acordo com suas ações e gestos no percorrer do clipe. A bomba atômica, simbolizando a destruição, cai sobre a cidade, cena essa que lembra muito o dramático episódio de Hiroshima de Nagasaki, cidades que foram exterminadas durante a Segunda Guerra Mundial. Parte desses personagens já pressentiam o que estaria pra acontecer, então resolvem aproveitar o máximo o último instante da sua vida.
Quanto aos integrantes da banda, que aparecem ao final quando a bomba explode, cheios de efeitos de luzes em suas faces, eles seriam os tais anjos anunciadores do Juízo Final a cantarem e tocarem diante da destruição descritos em Apocalipse 8,2: “E vi sete anjos, que estavam diante de Deus, e foram-lhe dadas sete trombetas.” Tudo bem, no caso do Linkin Park, são seis ‘anjos’, o sétimo eu presumo serem os que pressentiam o fim. Caso se interessem a história dos seis anjos anunciadores do Juízo Final, leiam Apocalipse capítulos 8 e 9.
O clipe é muito crítico, desde as cenas de destruição até as idéias principais. Com essa destruição da cidade, que foi causada pela bomba atômica vemos que a mente diabólica que quis fazer isso e acabar com a vida de milhares de pessoas. Destruiu não só um patrimônio, mas também vidas, gerações, pessoas inocentes que jamais teriam culpa por tamanha destruição. Sim isso é chocante e, imagine; isso na década de 40, onde aconteceu a destruição das cidades japonesas. Imaginem; quanto sangue foi derramado para um país vencer do outro, quantas pessoas que poderiam estar vivas até hoje acabaram por isso.
Enquanto a letra da música; percebemos uma crítica clara à nossa sociedade. Na primeira estrofe vemos nós, como seres humanos agentes ativos no meio no qual vivemos, jogamos “lenha na fogueira”, queremos ver “o circo pegar fogo” à nossa frente para ver o que vai dar. Essa estrofe vem complementada no refrão que nos diz o quanto somos egoístas, fazendo “pegar fogo” porém querendo fugir quando nós somos os atingidos pela “fumaça” e lembra que estamos perdendo o que não merecemos, já que não damos a devida atenção e cuidado do que é nosso (o planeta). A terceira estrofe nos reflete a desunião da nossa humanidade e, nós como seres humanos, devíamos saber que tal desunião agrava problemas como miséria, fome, guerras... A partir daí repete refrão e primeira estrofe tentando fixar bem o que causamos e porque perdemos.
Enfim, o clipe é fortíssimo, então pense! Vamos reverter isso! Vamos tentar ser pessoas melhores e sem ódio no coração para que eu, você e todos nós não possamos sofrer e nossa vida acabar. O céu simboliza como o Mundo está vivendo, se estamos bem céu estará alegre; azul e com um sol forte. Agora, quando não está bem; nuvens escuras e acinzentadas e o vermelho incandescente do sangue prevalece.
Pessoal, esperamos que tenham gostado.
Gabriel Almeida e Ana Luiza Pereira