O Mundo evolui, cresceu, desenvolveu-se. O que temos hoje é fruto do Capitalismo da marcante Revolução Industrial. Covarde capitalismo que emprega, ou melhor, escraviza seres a cada dia de trabalho. A “base” do sistema colonial continua viva até hoje, mas até quando?
É agonizante pensar que pessoas são submetidas ao subumano*. Milhares de filhos da Terra sofrem por uma mísera quantia diária. São frutos controlados pela garra da Injustiça. São negros, pardos, caucasianos, são de todas as raças e cores. São crianças em fase de crescimento até idosos sem cálcio nenhum no corpo, à beira da morte. São seres que poderiam estar no colegial estudando a História do nosso Brasil ou de terno e gravata no Congresso Nacional. São homens e mulheres que são torturados e comem o pão que o diabo amassou. Estão em todos os lugares: em uma grande plantação de laranja ou a dois metros da sua casa. Eles são cidadãos que poderiam estar tendo uma vida digna, contudo estão sendo controlados e maltratados sem dó nem piedade. Trabalham dia-a-dia no Sol quente e são chicoteados pelo ambicioso capitalismo.
É irônico pensar que em 1888 a abolição da escravatura foi assinada, porém ela é vivida neste segundo nos quatro cantos do Planeta. Liberdade? Era apenas depois de dar tudo de si, ver sua esposa e filhos sendo violentamente assediados e ficar com o corpo em carne viva: tudo isso em completo silêncio. E se talvez conseguisse fica livre, segundos depois morria e caia por terra.
É aterrorizante tudo o que já passaram e passam todos os dias. E você já parou para pensar que eles também são vocês, Você trabalhador, que chega em casa ofegante e dorme algumas horas para poder ter que voltar ao serviço para ganhar uma miséria de salário mínimo. É uma escravidão mascarada, calada, que você não percebe – deveria.
Será que um dia todo esse atrevimento acabará? Era melhor que nada disso tivesse acontecido, pois, prefiro viver nas cavernas junto com Fred Flistone.
Gabriel Almeida