A Promessa

 Ultimamente fico pensando: Quem sou eu? Por que eu nasci? Por que vim parar neste Mundo e qual é o seu verdadeiro sentido? Respostas? Nenhuma concreta. Apenas intuições, pois meu pensamento ainda é limitado e certas ideias dificultam meu cérebro. Mas creio que certas reflexões me levam a resposta, mas sempre uma ideia vem acompanhada de outra e, muitas das vezes, elas me atrapalham, me fazem surtar, tiram do meu pensamento do lógico e exaltam o espiritual e emocional.

Penso que sou um jovem estudante, filho de pais que me amam muito, até mais do que penso. Penso que sou uma criança livre, inocente, e capaz de resolver problemas com um simples: EUREKA! Penso que sou um anjo em aprendizagem na Terra e a cada adversidade e tribulação que passo; são meras provas de Deus para tornar-me um santo. Penso que sou um alienígena, vim de outro planeta distante, um estranho, qualquer. Penso que sou uma lágrima que lacrimeja e transforma um ser lavando-lhe e curando suas mágoas e cicatrizando suas feridas. Penso que sou como um espermatozóide, que em meio a milhões, estou traçando um objetivo, luto, persigo, sem desistir e ir até o que almejo, o grande óvulo da Vida.

Tantas ideias florescem minha cabeça e me enlouquece numa frenética inimaginável. Ela chega a irritar e sussurrar todos os dias, quer o porquê da minha existência. Sempre quando estou num silêncio absoluto, ela vem querer satisfações. Todos os dias ela vem me perguntar e sempre respondo algo diferente e, hoje com a leitura de um texto autoestima, ela veio me atormentar novamente. E com coragem respondi: Carpe Diem. Sem entender, o sussuro disse lentamente: por-que mi-nha do-ce cri-a-tu-ra? Congelei. Não sabia o que responder. Mas, no mesmo instante, senti uma luz a tocar o meu coração e a resposta havia chegado. Inesperadamente. Junto a uma lágrima minha, respondi na maior emoção: eu nasci, eu respiro, eu estou aqui pra cumprir a promessa deixada por alguém anteriormente. E preciso cumpri-la. Ela é simples, mas são poucos os seres pensantes que conseguem decifrá-la. Estou aqui para VIVER. E preciso, aos poucos, aprender a ficar ao seu lado. Preciso aproveitar ao máximo tudo o que ela (a vida) tenta a cada segundo proporcionar. É Preciso sorrir, chorar, amar, estudar, trabalhar, constituir uma família, SER FELIZ. E não importa o que venha pela frente, saberei enfrentar, pois tenho alguém junto comigo! E, esse alguém me guiará para o caminho certo, que me fará viver de acordo com seus ensinamentos. É preciso ter cem por cento de aproveitamento, pois eu só tenho uma e ela passa rápida, muito rápida, em um simples estalo, já me vejo formando na Universidade, enquanto, no outro, brincando com meus netos.

Após essa declaração, meus sussurros nunca mais apareceram. E eu pude ser o que estava escondido dentro de mim. A chama estava acesa, era só preciso aquecê-la e ganhar vida.

Sim, eu sou Humano. Sou obra. Sou arte. Sou um pequeno grão de areia entre tantos outros. Sou isso, aquilo. Sou um aprendiz do que o Mundo tenta oferecer.

Gabriel Almeida

Never Been Kissed

Bom dia vida! Disse Miguel como todas as manhãs. Já era hora de banhar-se e ele estava a caminho do chuveiro. Era um dia ensolarado, com poucas nuvens no céu. Normal? Não para Miguel, era o seu dia.

Miguel tinha 22 anos, estava no sexto período do curso que tanto amava, direito.  Sempre falava para si que ele tinha o “direito” em suas mãos. Para muitos: um pensamento parvo, para ele: sua ideologia. Como tinha dito, era um dia muito especial para Miguel. Iria apresentar o projeto que tanto aguardava. Estava ansioso, mas seguro. Mesmo o trabalho sendo em grupo, Miguel optou fazer sozinho, afinal não tinha amigos. Tinha fama de cabeçadeferro. E todos se distanciavam dele. Pobre Miguel, era tão sozinho.

Já tinha preparado todo seu material. E foi rumo a faculdade.

Ao chegar percebeu que estava tudo silencioso. Não via pessoas em lugar nenhum. E faltavam 30 minutos para as aulas começarem. Estranhou, mas foi para a biblioteca ler um livro de Sociologia. O sinal tocou, fechou o livro, devolveu à estante, e foi-se para sala.

Todos já estavam na sala, só faltava a professora. Como de costume, sentou-se na primeira cadeira. E esperou a apresentação.

O relógio e seu “tic-tac” estavam deixando Miguel mais nervoso do que nunca: “será que vai dar certo?”

Chegara a vez do jovem. No começo gaguejava, era comum, mas aos poucos foi ganhando confiança, e seguiu em frente. Faltavam dois minutos para o término da sua apresentação, uma surpresa estava por vir.

Na finalização, algo terrível aconteceu.  Miguel tropeçou na quina da mesa foi-se ao chão. Todo seu trabalho, todo seu esforço, tudo que tinha preparado nos mínimos detalhes foi perdido por um acidente. No mesmo momento da queda, a sala caiu-se em risos e gargalhadas. Miguel sentiu-se envergonhado e humilhado, nas suas lágrimas dor e sofrimento de um batalhador, mas que por um desastre caiu-se em pranto.

Correu, foi para um canto escuro da biblioteca, e começou a se lamentar: “Por quê?... logo comigo?... Eu sou um completo idiota.”

Nesse momento apareceu uma mulher, com feição de uma linda e delicada moça, aparentava ter 20 anos. Seu nome era Beatriz. Lindo nome para uma linda mulher. Tinha uma voz delicada, melodia angelical para seus ouvidos. Perguntou Beatriz: “Estas bem?” Respondeu que sim. Mas seu coração gritava não. E ela disse: “Eu acho que não, olhe para si, eu vejo olhos tristes e um coração doloroso, vá, conte-me o que aconteceu.” E Miguel expôs tudo o que aconteceu, tudo o que estava deixando-o sofrer naquele momento. E a jovem Beatriz respondeu: “Miguel...” Repentinamente ele fala: “Sabes meu nome?” E ela lhe disse: “Conheço-te de vista, muitos falam de ti por aqui. Dizem que tu és um menino inteligente...” “Obrigado”, respondeu Miguel calorosamente. E Beatriz continuou a falar: “Miguel, não fiques triste com o que acontecera, levante-se guri, tu és um belo jovem, terás uma ótima vida pela frente, não fiques lamentando-se por ações e reações que mesmo não querendo, aconteceu. Olhe para mim, tu és belo, não se queixe, apenas viva!” Ao olhar os lindos olhos verdes de Beatriz, algo mágico aconteceu com o jovem, uma sensação estranha, mas enlouquecedora, estava amando. Miguel aproximou-se de Beatriz, aproximou-se mais ainda, segurou-a firme e a beijou. Foi o melhor momento que Miguel já havia passado. Ao tocar os doces lábios de Beatriz sentiu seu coração pulsar freneticamente, sentiu seu corpo arrepiar, sentiu uma brisa tocar sua face, sentiu seu primeiro beijo de amor.

Miguel, sem saber o que falar, disse: “Desculpa, o que fiz foi errado, acabei de conhecer-te, peço que tu me perdoe.” A menina disse que não se importava, mas apenas o perguntou por que ele fez uma ação tão surpresa, e ele respondeu: “Nunca tinha sentido algo tão diferente comigo, uma chama tocou meu coração e ela me disse para beijar-te. Foi minha primeira vez, e a melhor...” Miguel pensou que ela riria dele, mas ficou surpreso, pois ela disse: “Miguel, não negareis que senti o mesmo, ao fitar teus olhos senti uma força empurrando-me a ti. E aconteceu, e digo-te mais. Eu também nunca beijei um homem, estava me guardando a uma pessoa especial, que me fizesse sentir como uma princesa, e acho que encontrei esse alguém...”

Os dois então namoraram, casaram, tiveram seus filhos, netos e bisnetos, e morrerão juntos.

Um momento tão especial na vida de Miguel tornou-o de um jovem menino para um magnífico homem.

Gabriel Almeida

The heart understands, the heart never lies ♫

Olá pessoal! Pois é... I'm back! E, de novo, com o vício de Fantasma da Ópera! .-. Só que dessa vez é a peça de teatro/ópera Love Never Dies, que é considerado uma continuação de Fantasma da Ópera original. Estão a fim de conhecer uma das músicas mais fofas da peça? Então confiram!

Look with your heart

Amor é uma coisa curiosa; muitas vezes chega de mansinho, meio que disfarçado, quando você vê, está domado por este lindo sentimento que é amar. Olhe para o amor de forma errada e ele passará despercebido pelo seu coração.

Então, veja com seu coração e não com seus olhos. O coração compreende, o coração nunca mente. Você precisa sentir, sentir até a confiança que esse amor nos mostra. Olhe com seu coração, ele é o que sempre sabe que o amor não é sempre bonito, este não é o início.

Então, abra seus braços e feche bem os seus olhos, deixe este sentimento te abraçar. E, lembre-se; olhe sempre com seu coração, pois quando encontrares o amor, ele estará certo.

Aprenda com quem sabe, verifique para que você não se esqueça: amor nem sempre compreenderá, ás vezes, você sentirá a angústia do arrependimento... Mas, quando voltares a olhar com seu coração e não com seus olhos, o coração não estará enganado, pois ele é sábio demais. Esqueça o que você pensa, ignore o que você ouve e olhe com seu coração, ele sempre vê de forma clara. O amor pode não ser sempre bonito, mas é o que se precisa para saber enfrentar obstáculos, afinal, este não é o início...

Ana Luiza Pereira

Vidas verdes levadas por ações hipócritas

É tão difícil concordar com a ideia de que nossos pensamentos nunca são iguais. Sim, somos seres humanos, criados de maneiras diferentes, e, cada um com seu modo de pensar sobre determinados assuntos. E quando o assunto é natureza? Será que há um comum acordo? Será que estamos cumprindo o nosso papel para ajudar a preservar o que foi nos deixado, a Terra? Acho que não.

Em meio a tantos problemas que a vida nos causa, nem percebemos o quão é importante a natureza, ou mais especificamente, as árvores. Não nos damos conta de que elas são bens necessários em nossas vidas, porque mesmo não dando valor algum para O SER VIVO que elas são, elas nos fornecem o que mais precisamos para viver: oxigênio.

Há casos em que muitos humanos podem que: “ah, já tem as algas marinhas, ou até mesmo, tem tantas árvores no Mundo, uma não fará diferença”. Não vou dizer que o pensamento esteja errado, mas no Mundo ainda existem pessoas hipócritas que pensam nisso. Parece meio confuso, mas é a verdade. Ao modo de ver dessas mentes insolentes o que elas pensam estão certo pois o capitalismo aprova isso. Porém, uma árvore, ou duas, ou três, ou milhões, fazem a diferença para nossa vivência. Elas são necessárias para diversos aspectos para a vida humana, não só nosso alimento principal, o Oxigênio, mas também é um ser que vive, tem suas células, suas estruturas, e quando brutalmente destruídas por nós humanos, sofrem, pois uma vida é destroçada do solo, e isso, para a Mãe Natureza é muito doloroso, pois é menos uma filha que ela perde.

Posso estar sendo errado, me desculpe por isso, mas é o que penso, e como amante da Natureza não devo deixar de expor o que sinto quando uma árvore é extorquida da terra. E pude presenciar essa cena hoje. Mas o pior não foi isso, mas sim o colégio que estudo, que é defensor do Meio Ambiente fazer isso? Parece irônico, mas não é. Como uma instituição de ensino público e federal pode fazer isso? Resposta? Algo falou mais alto, e nem me atrevo a falar.

Será isso uma hipocrisia? Será que mais árvores serão derrubadas e o pranto de suas folhas será ouvido por todos, fazendo com que corações possam ser tocados?

Onde está a sustentabilidade? Onde está o amor pelo meio ambiente? Onde está a preservação dos recursos naturais? Não sei, mas acho que está jogada no fundo da gaveta, pois a máscara da ambição tomou o lugar.

Gabriel Almeida

Escrevo, Escreves, Escrevemos...

 

“Penso. Logo, para onde exponho minhas ideias?” Se você disse papel ou qualquer coisa do tipo, bem meu caro amigo, você está certo.

O ser humano criou um dom chamado escrita e, presumo; que é uma das melhores maravilhas surgidas pela mente humana. Mesmo que não explicitamente, todo ser humano possui essa sabedoria dentro de si.

Muitos sabem corretamente, outros nem tanto e, grande parcela da população, quase não sabe. Sim, eu disse quase. Pois acredito que nada é impossível para a raça humana. Mesmo não tendo no cérebro todas as regras e conceitos da amada língua portuguesa, nós sabemos nos comunicar e isso é um tipo escrita, como os textos e poemas que produzimos, mas sim de um recurso importantíssimo criado por nós, a fala. Essa escrita é feita em versos dos nossos diálogos, que transmitem o que pensamos. Essa forma de escrever revela as nossas atitudes e formas de pensar tanto em gestos, sons e falas. Então há em nós pelo menos um por cento da escrita na cabeça, mesmo ela não sendo desenvolvida (caso dos analfabetos). Ela vive dentro de todos os nós, seres pensantes, e tenta ganhar forças para libertar-se, isto basta você querer.

É tão fácil, mas ao mesmo tempo difícil, perceber que somos capazes disso.  Mas um dia a resposta chega e percebemos que aquilo que era um sonho se torna realidade.  Sim, eu posso. No momento que acreditamos nisso, ela, a escrita, nos consome e nos permite IMAGINAR. Essa é a palavra chave: imaginação. Quando imaginamos podemos expressar aquilo que sentimos, que há dentro de nós. Podemos ser o que quiser e colocar no papel todo o nosso pensamento.

Mas afinal, por que escrevo? Porque meus textos são produzidos para mim, para vocês, para todos nós. E não importa o que os outros pensam sobre ele, mas o importante é que eu me sinto feliz pelo que faço, e isso é o mais importante

Portanto jovem, escreva.  É a melhor forma de você contar ao Mundo tudo aquilo que está dentro de você, todas as suas emoções, todo seu caráter, todo seu viver. Liberte-se e abra-se para um Mundo de fantasias com versos, vírgulas, argumentos e cheiro de orações no ar.

Seja narrador, seja eu-lírico, seja poeta, seja argumentador, seja descritivo, seja escritor. Pois o mundo começa na palavra.

Gabriel Almeida

Stop there and let me correct it, I wanna live a life from a new perspective ♫

Demorou mas cheguei! kkk' Finalmente escrevi! E, olha! Sobre Panic! At the Disco... Ah!!! Cai entre nós, é muito maneira essa banda né? Ainda mais quando uma música deles caiu nas músicas de playlist do filme "Garota infernal" com Megan Fox... Mesmo assim, apresento-lhes:

New Perspective

Mar... O vai e vem das ondas do oceano me traz lembranças infinitas. O bater delas sob minha pele me recorda... E eu sorrio como se ao respirar, porque sei que as lembranças não vão ganhar. É como um filme por detrás dos olhos, às vezes, sem permissão para passar. É como um programa humorístico da TV, no qual, você escolhe o final ao ver e telefonar e, talvez, se continuar assistindo, eu perca a percepção dos detalhes que me preocupam.

Podemos avançar este programa até chegar logo a mim?

Pare aí! Deixe-me corrigir isso! Como um diretor, eu quero viver uma vida sob a nova perspectiva. Você sempre virá junto, porque eu te amo! E seu rosto é o que eu preciso para o meu programa. Eu vou admirar seu gosto caro e satisfazer seus caprichos. E quem se importa com a intervenção divina? Eu quero ser louvado por esta nova perspectiva que é dirigir! Mas, a partir de agora, seria uma boa ideia; pegue suas coisas e venha comigo! Vamos dar o fora daqui!

Estamos permitindo tudo, mas ainda respeitamos o tempo que nos foi dado. Nós nos movemos com uma alguma nova paixão sabendo que está tudo bem. Mas eu deveria esperar e ver as horas ruírem em linhas e encenações separadas, porém, vou recuperar a tranquilidade para tentar saber como acabei dentro deste programa sem final.

Podemos avançar para chegar logo em mim?

Espera aí! Deixe-me corrigir isso! Como um ator, eu quero viver sob uma nova perspectiva. Você vem junto porque eu amo você! Quem se importa com a intervenção divina? Eu quero ser louvado por esta nova perspectiva que é atuar! Mas, agora, venha comigo! Vamos dar o fora daqui!

Mas, ao ponto; eu preciso mostrar o quanto eu posso ir e vir. Outros planos ruíram e jogar toda a carga pesada e a culpa sobre você. Eu sei que não há mais nada a ser dito quando estou atravessado na sua cama, em vez disso, dá uma olhava em volta e veja-me ir.

Não é justo! Mas deixa-me apenas aperfeiçoar este programa que é a minha vida, não queria viver uma vida de forma abrangente... Porque, claramente, seria uma má idéia. Então, agora, vamos dar o fora daqui e terminar logo com este programa.

Ana Luiza Pereira