It's supernatural, extra-terrestria ♫

Olá pessoal! Hoje eu voltei a escrever meus textos sobre música e hoje é sobre um clipe que eu achei fantástico. É o novo trabalho da Katy Perry, sua super produção: ET.

Como um grande fã da Katy não poderia deixar de escrever sobre essa música e clipe. :D

A música fez um grande sucesso no Mundo. Está tocando em todas as rádios do Mundo e é a grande número 1 em grandes paradas de sucesso. Dona de uma voz de causar inveja, #KatyDiva transpareceu isso muito bem na música, pois é um ritmo bem diferente trabalhado nas músicas dos álbum Teenage Dream. Todos nós estamos acostumados a ouvir músicas mais pop romântico com batidas suaves e dessa vez Katy mudou radicalmente, mas agradou a maioria de seus fãs. Uma batida “eletrônica” viciante e um pouco lenta fez com que a música fosse a 4º a chegar ao topo de todas as paradas. California Gurls, Teenage Dream, Firework e agora ET fizeram desse álbum o MELHOR [/na minha opinião] de todos da carreira de Katy, fazendo com que uma menina “pin-up” de One of the boys transformasse nessa avassaladora Katy em Teenage Dream.

Bem, agora vamos ao clipe, minha parte favorita rs \õ/

O clipe, que por sinal é em 3D #ultramoderno rs, foi dirigido pela célebre Floria Sigismondi. Reconhecem-na de algum lugar? Sim, é ela mesma! A diretora de “The Runways” que contou com a participação super especial das atrizes Kristen Stewart e Dakota Fanning, interpretando as roqueiras Joan Jett e Cherry. O vídeo e a música contam com a participação do famoso rapper Kanye West que interpreta um homem perdido no na galáxia dentro de uma nave espacial.

O clipe começa com um cenário um pouco estranho, um lugar sujo, cheio de “lixos”. Seria a nossa Terra destruída? Uma grande crítica que a inteligentíssima Katy fez. Então aparece um robô. Ah! E por sinal me lembrou muito o filme Wall-E, filme esse que achei muuuuuito legal! :D. Então, Katy aparece em meio ao Espaço. Na primeira vez que vi, confesso que achei estranho vê-la rodopiando e girando no espaço como um alienígena viajando nesse Universo futurístico. Alguns minutos depois de ter visto o clipe percebi que ela está à procura de seu amor.

(OBS.: observem que quando aparece uma pomba branca no clipe, ela muda o figurino e se transforma numa grande pomba, com pseudo “asas” e um vestido branco.)

Viajando a milhares de anos-luz, Katy, então, pousa na Terra e acha o seu amor. Algumas partes de um robô com um coração brilhante. Estranho não? Mas há uma lógica para isso que logo explicarei. Quando Perry chega aqui, ela “absorve” as memórias do planeta, biologia, história dos animais e da vida, que, por sinal, estão extintos, outra crítica muito bem elaborada da Katy. Katy, ao encontrar o grande amor da sua vida, limpa a viseira e o beija seu amado robô e as luzes se apagam. Então, Kanye aparece cantando: “Qual é o seu sexo, alien / Eu vou despir você / e sondá-la”... O robô alienígena se transforma em um albino afro-descendente e, em meio a tantas transformações, Katy se mostra como uma “diferente” que ao invés de ter um corpo ultra-sensual que estávamos pensando, tem patas de um sátiro, que segundo a mitologia grega, eram os “cuidadores” da natureza.

O vídeo teve recepções e críticas excelentes, e uma das mais chocantes foi a da MTV, que interpretou a Katy como: “um conhecido Alien: um turbilhão, incerto, de outro ser que vem à Terra para ressuscitar um amor há muito tempo adormecido, e, na passagem, talvez fazer renascer a raça humana”. Bem legal né rs.

O clipe se passa e a grande mensagem fica em nossas mentes: por que isso?

Primeiramente, a canção tinha como mensagem: mostrar como é o amor de Katy e Russel. Mas pode ser interpretada não só para eles, também pode servir para muitas pessoas que sonham com alguém perfeito, que tentam encontrar alguém que te amará muito, que o sentimento que acontece não é algo comum, natural, e sim de outro Mundo. Metáfora, não?  Pois como seria amar alguém assim?

Ela se apaixonou por alguém diferente dos demais, um robô, que ao beijo se transformou em um albino. De um sapo virou um príncipe. Lembrei-me imediatamente das baratas, que em 800 baratas negras, no máximo 1 é albina, é branca. Ou seja, em tantos negros da cor propriamente dita, negro, apenas poucos são albinos, os diferentes. E essa interpretação nos remete a isso, que o amor pode vir de várias formas que nos apaixonamos não pelas mesmas pessoas e sim por diferentes.

E a Terra destruída, isso foi uma crítica super bem bolada. Pense! Vivemos em um Mundo que podemos afirmar está sendo destruído pelas nossas ações humanas. Poluição, falta de respeito com a natureza, desmatamento... Tudo isso forma uma cadeia de destruição do que mais belo temos naturalmente: a Nossa Terra. Nós, seres altamente industrializados, vivemos e dependemos da tecnologia e, em muitos casos, ela vai ter que agredir a natureza. E, se continuar no ponto que está; tudo vai acabar, tudo vai se extinguir. Mas ainda há uma chance, sempre haverá. E no clipe, Katy faz esse papel crucial; vemos que ao se tornar num sátiro, tudo o que estava obscuro, sujo e poluído se transforma, e uma grande luz surge para que a Terra volte a ser como era. O que significa isso? O sátiro, como tinha dito, eram os que cuidavam da natureza e um dos poderes dele era fazer com ela revivesse. E isso que torna o clipe belíssimo, além da mensagem do amor, que em meio a tanta destruição que estamos, sempre há uma esperança de que ainda venha a ter vida. O que temos que fazer é preservar e ajuda a Terra para que tudo volte a ser tão lindo como era.

Bem pessoal, espero que tenham gostado da minha crítica. Voltem Sempre!

Letra e Tradução da Música
 

Gabriel Almeida